Sol, peixe e… viver a balde

Um amigo disse-me uma vez: “As coisas mais importantes neste lado do Tejo são o sol, o peixe e a vida a balde.”
Não sei bem o que quer dizer a última coisa, mas penso que tem a ver com as regras e com as leis — são boas e fazem rir, sim senhor, mas não são para cumprir.

Na minha Vuelta de España diária esta manhã eu…
Como?
´Tá bem, tá bem… ir e vir Santa Catalina, ´tá bem!
Enfim, na minha voltinha esta manhã reparei que essa atitude para com as regras e leis também se encontra nos espanhóis. Fui ultrapassado por três veículos pesados. Mas mesmo pesados, ha… eu vou-te contar!
Ou seja, parece que os camionistas espanhóis se estejam nas tintas com o código de estrada português, tal como com a nossa GNR.

Os camiões são tão pesados que não só dão cabo das nossas estradas e das nossas casas, mas também das lombas na estrada. Aquelas lombas eram tão ridículas que já estão vaporizadas todas devido à velocidade furiosa do trânsito.
Em frente da piscina e também em frente da escola em El Granado há entraves na estrada com uma extensão de pelo menos três metros e feitos de alcatrão — aqueles valem a pena!

Eu sei, eu sei… depois de burro morto, cevada ao rabo. Primeiro temos que ter uma vítima mortal — por exemplo, um miúdo espanhol que corre atrás uma bola saindo do terraço do restaurante — antes de vão ser tomadas medidas adequadas.

Mas, pergunto eu, tomar remédio na hora de morte não será tarde demais? Ou, como diz o outro: Casa roubada, trancas à porta!
Quem diz? É de pedir à Céu.

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