O telefone não é MEO
“Sim, senhor,” disse a voz simpática de 16209 que me ligou esta manhã, “quando se faz um novo contrato que inclui telefone fixo, o aparelho é fornecido por MEO. Mas… isso não se aplica ao seu caso. O telefone que nunca funcionou como devia, como me acabou de dizer, é seu.”
Não é verdade. O aparelho é MEO.
Mas, tudo bem, deixe estar, deixe estar! Pelo menos vão enviar um técnico esta tarde, como está combinado, para verificar se o novo contrato seja tecnicamente possível?
“Sim, senhor!”
Menos mal.
Portanto, voltámos com pressa de Beja para casa e entre 14:00h e 19:00h não perdi de vista o meu telemóvel, que sempre está no único canto da casa que tem um bocadinho de rede.
Nada!
Fiquei surpreendido? Já não.
A única coisa que me surpreende, é que MEO ainda existe…
Claro, no Pomarão não temos alternativa, mas… fora desta área?
No entanto, se diz que as alternativas são farinha do mesmo saco. Incrível!
O que acho muito típico dessas empresas grandes, que não consideram queixas ou reclamações que eles recebem dos clientes, como dicas grátis para melhorar o seu serviço – sinal de maturidade.
Não, senhor! Queixas e reclamações são consideradas como ataque pessoal. Nesse sentido não se distinguem em nada de serviços públicos. “Mas o quê é isso!? Somos os melhores do mundo! O próprio presidente da república não se farta de o confirmar! Aliás, há 50 anos o então presidente já o disse também! As pessoas que se queixam, merecem ser castigadas, pá! Onda fica o meu fascis?”
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