Boa escolha, ‘Mãe’ Zena!

Todos nós na Europa Ocidental – pelo menos, na maior parte dessa – já como criança aprendemos a manter a cabeça fria.
É claro que inicialmente o sentimos cá dentro, no nosso peito, quando estamos a ser atacados ou criticados. Mas, aprendemos rapidamente que é muito cansativo tomar todas as críticas a peito.

E também não vale a pena, Zena — de burros não se espera senão coices! Mais vale prestar atenção às pessoas que valorizamos e que nos querem bem. 

Em Portugal parece ser mais endémico levar tudo a sério — tomar tudo a peito, não importa quem é que fala. Já assisti várias vezes a situações daquelas.

Mas como é possível, pensava eu muitas vezes, isso é como dar a faca e o queijo na mão de… qualquer pessoa, seja quem for! Não sabem que infelizmente há muitas pessoas cujo único objetivo na vida parece ser: magoar outros e pôr-lhes a faca nas costas, entretanto comendo o queijo?

Para essas pessoas uma grande quantidade de cabeças quentes é uma necessidade vital. Psicólogos e sociólogos afirmam que pessoas cínicas, sempre apontando o dedo para os outros e nunca aceitando responsabilidade pelas próprias ações, também nunca aprendam nada.

Se a resposta do público à primeira pergunta da Zena serve de indicação, o Diabo está quase a ganhar em Portugal 😉 49% das pessoas pensam que quem não é cabeça quente, está a fingir. Enquanto 51% ainda pensam que uma compostura dessas demonstra educação e independência 😊

Seja como for, a pessoa mais nova na ‘casa mais vigiada de Portugal’ já várias vezes provou ser a mais sensata. ‘Mãe’ Zena encolhe os ombros quando o Pedro disse que ‘a Zena é a pessoa mais fria, porque se está nas tintas com as minhas críticas´. No entanto, a Zena está a valorizar as críticas do Renato.

Boa escolha, Zena!

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