Apologetisch betoog

Sjuch, dut ferhaal hie ik foar Maria op pepier set, sa’t ik jim juster fertelde…


Em minha defesa, em relação ao Processo P-COG – 1/2015, n.˚de saída 567, eu, Maria José dos Ramos Horta Moutinho, viúva, com oitenta anos de idade, declaro:
• Não era eu a dona da tenda, então não era eu a “responsável do acampamento” (como consta n˚.1 do art˚18˚ do Dec-Lei 310/02); nem sequer falei com os guardas nessa fatídica segunda-feira, 14 de Outubro de 2013, porque os meus ferimentos estavam a ser tratados na ambulância quando eles chegaram;
• Na sexta-feira anterior, por volta das 17:00 horas, o meu então companheiro tinha pedido autorização aos patrões do Bar Barragem de Odivelas para colocar uma tenda aí perto;
• Os acima mencionados deram-lhe essa autorização, dizendo que se calhar seria boa ideia ir falar também com as autoridades;
• O meu então companheiro não conseguiu ir tratar disso, logo na segunda-feira, porque:
o Eu passei muito mal a noite de domingo para segunda-feira e tivemos de chamar uma ambulância, que me levou ao hospital de Beja;
o Chegámos de volta à tenda cerca das 05:00 horas;
• Depois de me levantar, mais ou menos às 11:00 horas, fui atacada por um cão (gigante e não-vacinado, que pertencia ao guarda do terreno) e tinha ferimentos nas mãos, pernas e costas;
• Por que sangrei muito, tivemos de chamar outra vez uma ambulância, que acabou por me levar, pela segunda vez nessa horrível manhã, para o hospital em Beja (ver relatório anexo);
• No dia seguinte fomos para Odivelas e conseguímos marcar um encontro com o presidente na quinta-feira ou na sexta-feira (não me lembro bem); encontro no qual o presidente informou o meu companheiro, que ele se tinha de dirigir à Câmara de Ferreira do Alentejo para conseguir a licença em questão, porque Odivelas era “apenas freguesia”;
• Acabámos por desistir, porque o tempo piorou e os meus ferimentos me impediram de ir à pesca, que era o objetivo principal do acampamento.

Ferreira do Alentejo, dia 18 de Fevereiro 2015

My tocht, dan ferslacht hja der net yn en kinne se har oan ‘e hân dêrfan fragen stelle, no!?
Benammen dat “o meu entâo companheiro” fûn ik wol in snoad babbelegûchje fan mysels, a true stroke of genius. Do seist mar dat de ferrekkeling werom nei Hollân is, hie ik har te hâlden jûn. 😉
Ja, ik wit it moai te melden bytiden!

Hawar, no is it wer in spultsje fan ôfwachtsjen, wat it beskie fan de pommeranten wêze sil. Wy sille by it einsluten wol ta de bûse moatte. Mar… dat kin altyd noch, is ’t net sa!?

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